Texto por Ana Célia Castro – Diretora Geral do Colégio Nacional de Altos Estudos CBAE-UFRJ
Adaptação: Comunicação IGEO

Caríssimas e Caríssimos,

Primeiro as boas-vindas a esta lista aos acadêmicos do curso de Mudanças Climáticas e outros do Projeto Saber Comum – Educação a Distância e Divulgação Científica, resultado de uma cooperação entre instituições de ensino e pesquisa do Rio de Janeiro: UFRJ, UERJ, UFRRJ, UFF, Unirio e Fiocruz. As aulas são transmitidas pela TV Alerj e disponibilizadas no canal de YouTube do Fórum de Ciência e Cultura, cliquem.

Dito isso, convidamos a dois eventos que acontecem nesta quinta-feira, dia 14 de outubro. Durante a tarde inteira, o ‘Fórum Permanente | Universidade e Sociedade durante e no pós-pandemia: desafios e perspectivas’(Unicamp), que componho a primeira mesa-redonda ao lado de Cássio da Nóbrega Besarria (UFPB) e Marisa Beppu (EQ/Unicamp). Mais neste link.

Pela manhã, o evento internacional ‘Hydrogen-based and Bio-based Pathways to Climate  Neutrality in Brazil and Europe’, realizado pelo Institute for Advanced Sustainability Studies IASS-Potsdam (Alemanha) e pela casa, Colégio Brasileiro de Altos Estudos CBAE-UFRJ. Tudo que precisa saber abaixo.

Caminhos baseados em hidrogênio e de base biológica para a neutralidade climática no Brasil e na Europa

Competição saudável ou desenvolvimentos contraditórios?

14 OUT- QUI – 10H – ONLINE – EM INGLÊS
(15:00 – 17:00 Central European Time)

Diante da mudança climática acelerada, um número crescente de países anunciou objetivos de neutralidade do clima para meados do século. Consequentemente, as discussões sobre políticas climáticas ampliaram seu escopo e agora tratam de questões relativas à transformação de setores hard-to-abate (“difíceis de abater”), como transporte pesado, aviação e processos industriais.

Na União Europeia, o desenvolvimento de hidrogênio ecológico é considerado um facilitador-chave para a redução das emissões de gases de efeito estufa nesses setores, estimulando iniciativas para dar início a um mercado global de energia. No Brasil, o hidrogênio foi identificado como uma tecnologia potencialmente disruptiva em seu Plano Nacional de Energia para 2050 — acesse —, mas o governo ainda não lançou sua própria estratégia nacional. Além disso, o Plano Nacional de Energia enfatiza o papel das soluções de base biológica para a transição para a neutralidade climática.

Esta mesa-redonda reunirá especialistas do Brasil e da Europa para discutir o papel potencial e os desafios das vias baseadas em hidrogênio e biológicas para a neutralidade climática.
Eles se complementam ou se contradizem? O que Brasil e Europa podem aprender um com o outro? E que caminhos cooperativos existem para acelerar a eliminação dos combustíveis fósseis em setores que apresentam maiores dificuldades?

Programação:

Moderação
Dr. Rainer Quitzow
Líder do Grupo de Pesquisa e Palestrante da Área de Pesquisa “Energy Systems and Societal Change” do Institute for Advanced Sustainability Studies (IASS Potsdam). Pesquisador em Inovação Sustentável, Política Industrial e Governança da Transição Energética na Alemanha e além. Concentrou-se na internacionalização das indústrias emergentes de energia renovável e na mudança do papel das economias emergentes neste contexto.

Boas-vindas
Prof. Adilson de Oliveira
Pesquisador nas Temáticas de Planejamento Energético, Regulação, Organização Industrial, Inovação Tecnológica, Tarifação, e Política Energética; Membro do Conselho Curador da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ; Titular da Cátedra Energia Antonio Dias Leite do Colégio Brasileiro de Altos Estudos CBAE-UFRJ; Chair of Energy Transition.

Sessão I
Soluções de hidrogênio e de base biológica para quê? e ‘Questions and Answers’ (45min)

Apresentação
Prof. Roberto Schaeffer
Pesquisador entre os mais influentes no campo das mudanças climáticas – The Reuters Hot List; Possui mais 300 publicações científicas, incluindo artigos em periódicos como Nature, Nature Climate Change, e Science; Titular de Economia da Energia do Programa de Planejamento Energético da Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE-UFRJ.

Debatedor
Torsten Schwab

Coordenador do International PtX Hub / GIZ; Gerenciou o projeto IKI “Climate Neutral Alternative Fuels” no Brasil – o primeiro projeto PtX da BMU dentro do Programa de Ação PtX. Ele está na GIZ desde 2004, promovendo o uso de energias renováveis, primeiro na eletrificação rural, depois no planejamento energético para tecnologias específicas (solar, eólica, bioX) e, posteriormente, renováveis ​​como fonte de combustíveis limpos para aviação.

Sessão II
Mesa-Redonda de Discussão (60min)

Participantes

Rafaela Guedes
Economista-Chefe da Petrobras e membro sênior do Centro Brasileiro de Relações Internacionais CEBRI. Na Petrobras é responsável por desenvolver e monitorar os cenários corporativos da Instituição, as projeções macroeconômicas, as perspectivas de demanda de petróleo e derivados e o desenvolvimento de análises competitivas estratégicas.

Dr. Kirsten Westphal
Pesquisadora nas temáticas de Geopolítica da Transformação Energética, Questões Energéticas Globais e Segurança, Governança Energética Internacional, Energia e Conectividade, Relações Energéticas Externas da UE, Desenvolvimentos Energéticos na Vizinhança. Associada Sênior da Stiftung Wissenschaft und Politik (SWP), Membro do Conselho Alemão de Hidrogênio.

Dr. Giovani Vitoria Machado
Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) do Ministério de Minas e Energia do Brasil; Forte conhecimento em geopolítica e preços de energia, planejamento de infraestrutura de gás, modelagem e previsão de energia, análise de mercado de biocombustíveis, desenvolvimento sustentável de energia, economia ambiental, bem como política e desenho de mercado do setor de energia (tbc).

Dr. Hans-Jörn Weddige
Coordenador do Grupo de Políticas de Energia, Clima e Meio Ambiente, ThyssenKrupp, multinacional alemã que se concentra em engenharia industrial e produção de aço. Envolvido em uma série de projetos de tecnologia e sustentabilidade, incluindo Carbon2Chem, fabricação de cimento oxicorte e eletrólise de água alcalina. Foi vice-presidente de Meio Ambiente e Energia na Thyssenkrupp, onde se concentrou na melhoria dos sistemas de controle ambiental e de energia e em assuntos regulatórios alemães e europeus (tbc).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *